I A vida é curta
II Temos uma vida só
III A vida é feita de momentos
IV E agora, como viveremos?
V As coisas velhas se passam; tudo se faz novo
A VIDA É CURTA
Curtíssima para malbaratá-la e suficiente para arcarmos com a conseqüência. No calor dos afetos, a vida constrói prazeres, paradisíacos, panacéias. No inverno russo dos desafetos há paracetamois, praxes, palidez. Além de a vida ser curta, ela é também indomável; é preciso refreios, releituras, recomeços...
A idade está sempre à frente dos sonhos e das realizações. Sonhos se transformam em sombras; vem sempre atrás, grudada e rastejante, enquanto o tempo vai mitigando a plataforma das realizações. É necessário também, lidar com aquilo que é ‘para vida’ e ‘para morte’, todos os dias...
Temos que cuidar dos filhos, do casamento, dos mais chegados, do trabalho. Temos que tratar as decepções diárias e as tentações variadas; as irresponsabilidades convenientes e os egoísmos latentes. Cuidar e tratar de tudo nos frames da vida a fim de que se viva melhor...
No fim, parecemos homens e mulheres desesperados, que tentam manter suas palhoças de pé em meio a um tornado. Não poucas vezes, em meio a inexperiência e inaptidão, conseguimos nos estabelecer.
Essa é a proeza do Homem: se virar no tempo e espaço e conseguir viver.
II Temos uma vida só
III A vida é feita de momentos
IV E agora, como viveremos?
V As coisas velhas se passam; tudo se faz novo
A VIDA É CURTA
Curtíssima para malbaratá-la e suficiente para arcarmos com a conseqüência. No calor dos afetos, a vida constrói prazeres, paradisíacos, panacéias. No inverno russo dos desafetos há paracetamois, praxes, palidez. Além de a vida ser curta, ela é também indomável; é preciso refreios, releituras, recomeços...
A idade está sempre à frente dos sonhos e das realizações. Sonhos se transformam em sombras; vem sempre atrás, grudada e rastejante, enquanto o tempo vai mitigando a plataforma das realizações. É necessário também, lidar com aquilo que é ‘para vida’ e ‘para morte’, todos os dias...
Temos que cuidar dos filhos, do casamento, dos mais chegados, do trabalho. Temos que tratar as decepções diárias e as tentações variadas; as irresponsabilidades convenientes e os egoísmos latentes. Cuidar e tratar de tudo nos frames da vida a fim de que se viva melhor...
No fim, parecemos homens e mulheres desesperados, que tentam manter suas palhoças de pé em meio a um tornado. Não poucas vezes, em meio a inexperiência e inaptidão, conseguimos nos estabelecer.
Essa é a proeza do Homem: se virar no tempo e espaço e conseguir viver.
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