Espero que todo aquele que se julga cristão/ evangélico/ protestante/ reformado/ pentecostal, chegue ao pleno conhecimento de que:
01 - a reforma fez reparos no chamado Cristianismo, porém não o conduziu ao que vemos nos meandros dos chamados ‘Atos dos Apóstolos’;
02 - a reforma fez reparos em algo que nunca foi o sonho de Deus, porém, ao menos, atenuou, para alguns, a perversão cristã institucional;
03 - a reforma foi tão fugaz que apenas abandonou a mariolatria em função da adoção da bibliolatria. Por não se esvaziar do desejo idolátrico instalado na alma, muita coisa apenas mudou de matiz;
04 - a reforma é tão circunscrita, que apenas tange uma tentativa de resolver um problema do Cristianismo, porém se torna insignificante caso fosse posto como algo crucial para o reino dos céus;
05 – a reforma transformou a água institucional em vinho institucional, porém o tal vinho não é o ‘Vinho da Vida’; não é nada além ‘dum ente’ que pode ou não ser visitado pelo Vinho da Vida, pode ou não se assemelhar com Aquele que, também, é o grande Vinicultor e Enólogo;
06 – a reforma aconteceu para tentar dar vida a algo que surgiu como organização cristã e que apenas serve para comportar um pequeno grupo dos filhos de Deus, filhos estes, que se espalham por este mundo, desde a sua fundação, há bilhões de anos;
07 - a reforma aconteceu na igreja católica e não na Igreja de Cristo, até mesmo porque na de Cristo, a sua demografia é incoleirável, impossível de se uniformizar, de se rebelar, de se perverter, de se tomar as rédeas e de se manobrar. A Igreja de Cristo reúne pessoas de toda cultura e credo, sendo que o único elo entre os tais é aquilo que é enxergado no coração de cada um e que revela 'quem o segue sem saber que o segue’ e ‘quem não o segue pensando que o segue’;
08 – a reforma mudou ritos e formas de se pensar e crer, porém a postura de se colocar como detentora da verdade, continuou;
09 – a reforma não foi uma evolução libertária de tudo aquilo que - já naquela época e não tão mais intensa que hoje – depreciava a mensagem do Evangelho e que também, ‘encarcerava’ Jesus dentro de uma caixa de promessa, de um gasofilácio, de um código interno, de uma interpretação ácida e determinista;
10 – a reforma não foi uma conversão coletiva, foi apenas uma convergência, ideologicamente, proposta como forma de se viver religiosamente sem aquilo que eles julgavam como contra-senso. Não foi um rompimento com a Babilônia, foi apenas uma concessão para continuar a viver debaixo de suas asas com autonomia para gerar sua própria virgem Maria, sua Inquisição, sua Soberania e sua Evangelicracia.
E todos nós, cristãos, somos filhos dela.
Ainda bem que Deus não faz acepção de pessoas,
Ele salva até cristão.
01 - a reforma fez reparos no chamado Cristianismo, porém não o conduziu ao que vemos nos meandros dos chamados ‘Atos dos Apóstolos’;
02 - a reforma fez reparos em algo que nunca foi o sonho de Deus, porém, ao menos, atenuou, para alguns, a perversão cristã institucional;
03 - a reforma foi tão fugaz que apenas abandonou a mariolatria em função da adoção da bibliolatria. Por não se esvaziar do desejo idolátrico instalado na alma, muita coisa apenas mudou de matiz;
04 - a reforma é tão circunscrita, que apenas tange uma tentativa de resolver um problema do Cristianismo, porém se torna insignificante caso fosse posto como algo crucial para o reino dos céus;
05 – a reforma transformou a água institucional em vinho institucional, porém o tal vinho não é o ‘Vinho da Vida’; não é nada além ‘dum ente’ que pode ou não ser visitado pelo Vinho da Vida, pode ou não se assemelhar com Aquele que, também, é o grande Vinicultor e Enólogo;
06 – a reforma aconteceu para tentar dar vida a algo que surgiu como organização cristã e que apenas serve para comportar um pequeno grupo dos filhos de Deus, filhos estes, que se espalham por este mundo, desde a sua fundação, há bilhões de anos;
07 - a reforma aconteceu na igreja católica e não na Igreja de Cristo, até mesmo porque na de Cristo, a sua demografia é incoleirável, impossível de se uniformizar, de se rebelar, de se perverter, de se tomar as rédeas e de se manobrar. A Igreja de Cristo reúne pessoas de toda cultura e credo, sendo que o único elo entre os tais é aquilo que é enxergado no coração de cada um e que revela 'quem o segue sem saber que o segue’ e ‘quem não o segue pensando que o segue’;
08 – a reforma mudou ritos e formas de se pensar e crer, porém a postura de se colocar como detentora da verdade, continuou;
09 – a reforma não foi uma evolução libertária de tudo aquilo que - já naquela época e não tão mais intensa que hoje – depreciava a mensagem do Evangelho e que também, ‘encarcerava’ Jesus dentro de uma caixa de promessa, de um gasofilácio, de um código interno, de uma interpretação ácida e determinista;
10 – a reforma não foi uma conversão coletiva, foi apenas uma convergência, ideologicamente, proposta como forma de se viver religiosamente sem aquilo que eles julgavam como contra-senso. Não foi um rompimento com a Babilônia, foi apenas uma concessão para continuar a viver debaixo de suas asas com autonomia para gerar sua própria virgem Maria, sua Inquisição, sua Soberania e sua Evangelicracia.
E todos nós, cristãos, somos filhos dela.
Ainda bem que Deus não faz acepção de pessoas,
Ele salva até cristão.
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