Minha Oração
Senhor, através da minha fé vejo que neste Caminho, não há possibilidade de ver algo sem que não seja através da tua Verdade. Somente em ti, sendo Palavra Viva, encontro os indícios que me levam “o ser como tu és”. Tua grandeza é tão insondável, que nem um homem inspirado pôde transcrever nas Escrituras, a totalidade de tudo aquilo que és. Com as informações das escrituras não se pode criá-lo ou conhece-lo. Não conhecemos a ti nas Escrituras da mesma proporção em que conhecemos um personagem de uma literatura qualquer que inicia-se e encerra-se dentro de um limitado livro e com suas limitadas linguagens expressivas. As Escrituras não são a tua Palavra por conter tudo, na verdade, pouco contém, mas são Tua Palavra, devidas ela serem partes de ti, como reflexo da relação estabelecidas com o ser humano em diversas épocas e de diversas formas.
Nas Escrituras, tu te mostras como Palavra Viva em palavras escritas, logo, não te leio a partir das Escrituras, leio as Escrituras a partir de Ti, pois quem vem primeiro és tu e não as Escrituras. Com isso, digo que o que me dá vida e fôlego não é a narrativa das Escrituras, e sim Tu. Nas Escrituras, tu passas deixando, nelas, alimentos diários para nós. Nelas, não constam em sua totalidade, os seus princípios, mandamentos e formas de nos comportarmos, pois elas não “funcionam” como um livro de Constituição Federal nas mãos de um juiz, ou como um dicionário Houiass para encontrarmos todos os significados concernentes a tua Eternidade. Somente em ti encontram-se todo o acúmulo relativo a Verdade e a Palavra, pois, a saber, a Verdade e a Palavra és tu, uma Pessoa! Tu és a Verdade, e não, “tu tens a Verdade”. Se tu, apenas tivesses num “grande livro”, todas as Verdades, tu serias do nosso tamanho.
Tu não tens, tu és a Verdade, sendo então, que sendo uma Pessoa, tuas Verdades, são “incaptáveis” em vias de sistematização. Sendo tu, uma Pessoa-Verdade, não podemos esmiuçá-lo, transforma-lo em palavras e então, compila-las, e vender em livrarias para julgarmos ou medirmos o grau de fidelidade de cada crente. Ora, se tua Verdade fosse que nem a nossa, um conjunto de regras baseadas no bem comum, poderíamos usá-la para mandar gente pro céu e gente pro inferno, (era só nós termos acesso ao grande “livrão” e o resto, era por nossa conta!) Só que tu, sendo a própria Verdade, entendemos que há mobilidade de relacionamento segundo o intento de cada coração humano, haja vista que tu sendo uma Pessoa, há-se esquadrinhamento do coração conforme cada gesto que pulsamos em cada nano de segundo de nossas vidas revelando quem somos ou quem estamos a caminho de ser. Tua Verdade nos diz que o ser humano deve render-se para ser transformado, diferente da nossa que diz que precisamos ser transformado para ter direitos e vivermos bem. Tua Verdade nos diz que precisamos caminhar contigo, pois tu nos aceita mesmo quando erramos ou acertamos, diferente da nossa que separa quem erra de quem acerta.
A diferença da nossa verdade para a sua Verdade é que a nossa é a constatação de elementos importantes para se viver bem individualmente, em família e em comunidade, já a sua Verdade é a tua Pessoa, ou seja, és o Ser em quem nada se emudece, nada se esconde, nada se dissipa, nada se desloca, nada foge, nada se rebela, nada cai, nada cresce, nada surge, nada cria, nada morre, nada vinga, nada murcha, nada cai no ostracismo, nada suplanta, nada desenvolve, nada revolve, nada progride, nada regride, nada evolui, nada involui, nada substitui, nada perde seu teor, nada se independe, nada se improvisa, nada se percebe, nada se sente, nada se solta, nada se prende, nada se transforma, nada se deforma, nada se desforma, nada se reforma, nada se agrupa, nada se espalha, nada se atrai, nada se retrai, nada se distrai, nada se contrai, nada oscila, nada vibra, nada ecoa, nada existe e nada subsiste fora da palma de tua mão. Nada!
És assim! E os seus filhos não são catedráticos em leis, não são decoradores de dogmas, não são expert nas “brechas”, nas “entrelinhas” e nas “interpretações”, das tuas Verdades, pois as suas são vivas e não são estagnadas, obsoletas e dadas a interpretações a cada mão humana! Os seus filhos são pessoas que se arremetem em teu colo, com feridas, odores e pesos, porém sofrem uma metamorfose de consciência que os fazem amar, perdoar, respeitar, ajudar, submeter e ser a cada dia, mais parecido contigo.
Sinto tua presença em meus poros e em cada pensamento, te sinto nele. Te sinto, pois o que eu deveria sentir se é em tuas mãos que faço tanto as coisas ruins como as boas? Se eu estiver no meio de um rio, o que eu fizer ali, seja lá o que for, farei sentindo as águas correndo em mim. Se eu estiver em ti, como não sentirei a tua presença onde quer que eu vá? Tu és meu oceano, oceano não-mapeado. Tu me cercas com tua infinitude e me impregna com tua presença inocultável. Tu estás acima da existência, pois tudo que existe houve um tempo em que não se existiu e tu fostes o criador da existência, tempo e espaço. O que encontro nas Escrituras, é apontamento da bússola da vida; do Ser que é a Palavra, Verdade, Caminho, Começo e Fim; Daquele que tem a resposta e que é o Ser que relaciona com cada um de nós. Tu és tudo o que sabemos, tudo o que haveremos de saber e tudo aquilo que nunca saberemos. Tu és tudo o que encontramos na Bíblia, porém tudo o que está escrito não exauri tudo o que és. Sempre quando penso nessas coisas vejo que tu és maior do que tudo o que há!
Te adoro,
Teu filho!
Nas Escrituras, tu te mostras como Palavra Viva em palavras escritas, logo, não te leio a partir das Escrituras, leio as Escrituras a partir de Ti, pois quem vem primeiro és tu e não as Escrituras. Com isso, digo que o que me dá vida e fôlego não é a narrativa das Escrituras, e sim Tu. Nas Escrituras, tu passas deixando, nelas, alimentos diários para nós. Nelas, não constam em sua totalidade, os seus princípios, mandamentos e formas de nos comportarmos, pois elas não “funcionam” como um livro de Constituição Federal nas mãos de um juiz, ou como um dicionário Houiass para encontrarmos todos os significados concernentes a tua Eternidade. Somente em ti encontram-se todo o acúmulo relativo a Verdade e a Palavra, pois, a saber, a Verdade e a Palavra és tu, uma Pessoa! Tu és a Verdade, e não, “tu tens a Verdade”. Se tu, apenas tivesses num “grande livro”, todas as Verdades, tu serias do nosso tamanho.
Tu não tens, tu és a Verdade, sendo então, que sendo uma Pessoa, tuas Verdades, são “incaptáveis” em vias de sistematização. Sendo tu, uma Pessoa-Verdade, não podemos esmiuçá-lo, transforma-lo em palavras e então, compila-las, e vender em livrarias para julgarmos ou medirmos o grau de fidelidade de cada crente. Ora, se tua Verdade fosse que nem a nossa, um conjunto de regras baseadas no bem comum, poderíamos usá-la para mandar gente pro céu e gente pro inferno, (era só nós termos acesso ao grande “livrão” e o resto, era por nossa conta!) Só que tu, sendo a própria Verdade, entendemos que há mobilidade de relacionamento segundo o intento de cada coração humano, haja vista que tu sendo uma Pessoa, há-se esquadrinhamento do coração conforme cada gesto que pulsamos em cada nano de segundo de nossas vidas revelando quem somos ou quem estamos a caminho de ser. Tua Verdade nos diz que o ser humano deve render-se para ser transformado, diferente da nossa que diz que precisamos ser transformado para ter direitos e vivermos bem. Tua Verdade nos diz que precisamos caminhar contigo, pois tu nos aceita mesmo quando erramos ou acertamos, diferente da nossa que separa quem erra de quem acerta.
A diferença da nossa verdade para a sua Verdade é que a nossa é a constatação de elementos importantes para se viver bem individualmente, em família e em comunidade, já a sua Verdade é a tua Pessoa, ou seja, és o Ser em quem nada se emudece, nada se esconde, nada se dissipa, nada se desloca, nada foge, nada se rebela, nada cai, nada cresce, nada surge, nada cria, nada morre, nada vinga, nada murcha, nada cai no ostracismo, nada suplanta, nada desenvolve, nada revolve, nada progride, nada regride, nada evolui, nada involui, nada substitui, nada perde seu teor, nada se independe, nada se improvisa, nada se percebe, nada se sente, nada se solta, nada se prende, nada se transforma, nada se deforma, nada se desforma, nada se reforma, nada se agrupa, nada se espalha, nada se atrai, nada se retrai, nada se distrai, nada se contrai, nada oscila, nada vibra, nada ecoa, nada existe e nada subsiste fora da palma de tua mão. Nada!
És assim! E os seus filhos não são catedráticos em leis, não são decoradores de dogmas, não são expert nas “brechas”, nas “entrelinhas” e nas “interpretações”, das tuas Verdades, pois as suas são vivas e não são estagnadas, obsoletas e dadas a interpretações a cada mão humana! Os seus filhos são pessoas que se arremetem em teu colo, com feridas, odores e pesos, porém sofrem uma metamorfose de consciência que os fazem amar, perdoar, respeitar, ajudar, submeter e ser a cada dia, mais parecido contigo.
Sinto tua presença em meus poros e em cada pensamento, te sinto nele. Te sinto, pois o que eu deveria sentir se é em tuas mãos que faço tanto as coisas ruins como as boas? Se eu estiver no meio de um rio, o que eu fizer ali, seja lá o que for, farei sentindo as águas correndo em mim. Se eu estiver em ti, como não sentirei a tua presença onde quer que eu vá? Tu és meu oceano, oceano não-mapeado. Tu me cercas com tua infinitude e me impregna com tua presença inocultável. Tu estás acima da existência, pois tudo que existe houve um tempo em que não se existiu e tu fostes o criador da existência, tempo e espaço. O que encontro nas Escrituras, é apontamento da bússola da vida; do Ser que é a Palavra, Verdade, Caminho, Começo e Fim; Daquele que tem a resposta e que é o Ser que relaciona com cada um de nós. Tu és tudo o que sabemos, tudo o que haveremos de saber e tudo aquilo que nunca saberemos. Tu és tudo o que encontramos na Bíblia, porém tudo o que está escrito não exauri tudo o que és. Sempre quando penso nessas coisas vejo que tu és maior do que tudo o que há!
Te adoro,
Teu filho!
2 comentários:
é isso mesmo.
Ronald
Sem delongas!!!
É tudo sem duvidas!
Luiz Carlos
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