Não li os livros, mas estou assistindo aos filmes. Dizer que somente pelo fato de pessoas gostarem de ler ou assistir o "Harry" já é suficiente para afirmar que todos são “adoradores de Satanás” é uma ignorância gigantesca. As igrejas evangélicas já estão destilando censura pra todos os lados. O Harry Potter é objeto de seminários, congressos e conferências. Sexta-feira, dia 20/07/2007, foi o lançado 7º e último livro. Esse livro já foi já vendeu mais de 1,5 milhões de livros. Loucura! Se a Rowling mexe com feitiçaria, se ela recebe espírito para escrever, se recebe visitas de duendes, não ligo.
Porque apesar de eu assistir filmes baseados em literatura imaginativa cheia de misticismos nórdicos, não encontro uma razão sequer para assumir toda essa "magia" como minha religião ou crença. O Evangelho me é suficiente, soberana e incomparável! É engraçado como a única movimentação ferrenha da igreja, seja contra a Rowling. Por que ninguém fala nada do Tolkien? E do C. S Lewis?!? O nordicismo do Lewis é limpo... O da Rowling é satânica... O do Lewis tem o Evangelho de modo subliminar! O da Rowling tem o diabo em todos os modos! O do Lewis é um modo de "evangelização"! O da Rowling é um modo de "evangelização" do satanismo! O do Lewis tem um fundo de verdade! O da Rowling o fundo é macabro!
As editoras cristãs publicaram "pencas" de livros fazendo apologia às "Crônicas de Nárnia", ganharam dinheiro fácil, mesmo sabendo que esse tipo de literatura é do mesmo gênero dos livros da Rowling. Nas crônicas há muita bruxaria também! Se o Potter não fizesse tanto sucesso como ele faz, ele não incomodaria ninguém, assim como os seguinte filmes e desenhos não incomodam:
1)" Gasparzinho", o fantasma camarada;
2)"Conan, o bárbaro" com sua mitologia épica;
3) Vampirismo e romance gótico de Stoker, "Conde Drácula";
4) "E.T." com sua ficção científica;
5) Freddy Krueger personagem do cine-série "A Hora do pesadelo”;
6) "11 homens e um segredo", filme de assalto que faz a gente "torcer" pela ladra Julia Roberts.
É fato que existem pessoas que escolhem suas crenças, religiões, convicções e filosofias a partir de livros e filmes de ficção, porém não podemos rechaçar obras que se enquadram no gênero de literatura imaginativa ou filme de ficção acusando que esses tipos de entretenimentos levam pessoas a aderirem às religiões que são entendidas pelo Cristianismo, como ocultistas, pois se fosse assim deveríamos começar a restrição pela própria bíblia, que mal interpretada, levou igrejas a cometerem genocídios, e levam muitos, em nosso tempo, a crer num Deus mágico (mago) que vai realizar nossos desejos se fizermos campanhas (feitiços) e etc... Desencanemos já!
Como disse o meu amigo Tom: "todo o ser humano atrai-se por aquilo que é mistério". Há quem foge das fábulas e se compenetram nas literaturas de possessões, incorporações, seres metamorfósicos de Daniel Mastral ou Rebecca Brown. Além de muitos enveradarem-se por este tipo de literatura (sem querer censurar) a fim de ter uma postura sobre "Batalha Espiritual", se há, inevitavelmente, uma excitação pelo que se é invisível, misterioso e sobrenatural. Se fazemos isso através do Mastral ou da Rebecca, legal. Até porque nesse caso, pode não se tratar de fábula, e sim de "potesdades" ou "mundo espiritual”, mas mesmo assim, a imaginação é ativada, a fantasia é liberada como acontece em qualquer literatura imaginativa.
Enfim, tanto no Harry, em Nárnia ou até mesmo no Mastral, não há necessidade de normatizações, pois as fábulas ou arquétipos imaginativos e criativos, existem para quem gosta. Não passa de narrações alegóricas a fim entreter.
Abraços!
Porque apesar de eu assistir filmes baseados em literatura imaginativa cheia de misticismos nórdicos, não encontro uma razão sequer para assumir toda essa "magia" como minha religião ou crença. O Evangelho me é suficiente, soberana e incomparável! É engraçado como a única movimentação ferrenha da igreja, seja contra a Rowling. Por que ninguém fala nada do Tolkien? E do C. S Lewis?!? O nordicismo do Lewis é limpo... O da Rowling é satânica... O do Lewis tem o Evangelho de modo subliminar! O da Rowling tem o diabo em todos os modos! O do Lewis é um modo de "evangelização"! O da Rowling é um modo de "evangelização" do satanismo! O do Lewis tem um fundo de verdade! O da Rowling o fundo é macabro!
As editoras cristãs publicaram "pencas" de livros fazendo apologia às "Crônicas de Nárnia", ganharam dinheiro fácil, mesmo sabendo que esse tipo de literatura é do mesmo gênero dos livros da Rowling. Nas crônicas há muita bruxaria também! Se o Potter não fizesse tanto sucesso como ele faz, ele não incomodaria ninguém, assim como os seguinte filmes e desenhos não incomodam:
1)" Gasparzinho", o fantasma camarada;
2)"Conan, o bárbaro" com sua mitologia épica;
3) Vampirismo e romance gótico de Stoker, "Conde Drácula";
4) "E.T." com sua ficção científica;
5) Freddy Krueger personagem do cine-série "A Hora do pesadelo”;
6) "11 homens e um segredo", filme de assalto que faz a gente "torcer" pela ladra Julia Roberts.
É fato que existem pessoas que escolhem suas crenças, religiões, convicções e filosofias a partir de livros e filmes de ficção, porém não podemos rechaçar obras que se enquadram no gênero de literatura imaginativa ou filme de ficção acusando que esses tipos de entretenimentos levam pessoas a aderirem às religiões que são entendidas pelo Cristianismo, como ocultistas, pois se fosse assim deveríamos começar a restrição pela própria bíblia, que mal interpretada, levou igrejas a cometerem genocídios, e levam muitos, em nosso tempo, a crer num Deus mágico (mago) que vai realizar nossos desejos se fizermos campanhas (feitiços) e etc... Desencanemos já!
Como disse o meu amigo Tom: "todo o ser humano atrai-se por aquilo que é mistério". Há quem foge das fábulas e se compenetram nas literaturas de possessões, incorporações, seres metamorfósicos de Daniel Mastral ou Rebecca Brown. Além de muitos enveradarem-se por este tipo de literatura (sem querer censurar) a fim de ter uma postura sobre "Batalha Espiritual", se há, inevitavelmente, uma excitação pelo que se é invisível, misterioso e sobrenatural. Se fazemos isso através do Mastral ou da Rebecca, legal. Até porque nesse caso, pode não se tratar de fábula, e sim de "potesdades" ou "mundo espiritual”, mas mesmo assim, a imaginação é ativada, a fantasia é liberada como acontece em qualquer literatura imaginativa.
Enfim, tanto no Harry, em Nárnia ou até mesmo no Mastral, não há necessidade de normatizações, pois as fábulas ou arquétipos imaginativos e criativos, existem para quem gosta. Não passa de narrações alegóricas a fim entreter.
Abraços!
Um comentário:
Caro Moisés,
Muito lúcida a sua avaliação, se reportando ao Geremias do Couto no O TEMPORA.
Um abraço,
Paulo Silvano
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