Você ama mesmo?

O amor é um grande laço
 
Paulo disse: “O amor não faz mal ao próximo. De sorte que o cumprimento da lei é o amor”. Qual é o limite do seu amor ao próximo? Você exige que o seu próximo tenha um tipo de comportamento a fim de que você possa cumprir a lei do amor? O teu próximo precisa se enquadrar nos seus parâmetros a fim de ser alvo do seu amor?

Quem você é capaz de amar? Ao pensar nisso, apenas vieram em sua mente aqueles que se parece com você na forma de crer ou se vestir? Você precisa se certificar a respeito dos gostos e preferências do seu próximo para amar? Caso ele seja totalmente diferente a você, dificilmente a lei do amor irá se cumprir?

Quando as escrituras dizem sobre o amor ao próximo, vem em sua mente que isso seja uma estratégia para ganhar almas para Jesus? Amar é um álibi para converter alguém? Não seria, amar, uma linguagem de relacionamento para demonstrar que todos nós somos iguais perante o Pai e que todos são favorecidos por Ele?

Se Deus é amor e se este amor é um Caminho, quem faz reservas e resistências para amar, não corre o risco de estar fora do Caminho que é o próprio amor? Se a tua forma de amar faz mal ao próximo, não seria o caso de você reavaliar teu amor fingido?

Se você separa amor de justiça, não seria honesto você admitir que esteja fazendo apologia do ódio em face do amor? Se você faz justiça dizendo que é amor, porém o mundo todo sofre com a tua justiça, não seria o caso de amor espúrio?

Se o amor não faz mal ao próximo, como sustentar certas ideias que ferem o próximo? O amor não é mais importante que a arrogância, a tradição, os costumes e as ignorâncias? Não é melhor chorar com os que choram a ter de provocar o choro? Não é melhor ser mal interpretado ou até, apedrejado, a ter de se tornar o apache cruel do próximo? Você tem certeza que ama o próximo ou ama somente os que torcem pelo seu time moral?

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