“Já conheço as pedras do caminho,
E sei também que ali sozinho,
Eu vou ficar, tanto pior”. Chico e Tom
Gostaria de me entremeter nas linhas do texto “O Apocalipse de Joões e Marias”, para gerar este texto-filho.
Quem de nós pode controlar o pensamento? Para um desbravador de pensamentos vanguardistas, como seria não ousar, deixando-se levar até a última gota de obstinação, investigação e sabedoria? Quem de nós nunca se pegou tentando tapar as fendas de todas as dúvidas, incertezas e debilidades do querer saber?
Por que eu não fiz como as formigas, que ao invés de discutir o porquê delas serem alvos de “predadores terríveis” ou o porquê delas serem tão frágeis, apenas procuraram estocar alimentos, viver unidas e em abrigos seguros? “O Apocalipse de Joões e Marias”
Neste caminho - que ora evoluímos, ora involuímos – muitas vezes, nos labirintizamos nos corredores da interrogação, incompreensão e das fatalidades. O ser humano, por mais sábio que seja não consegue chegar num patamar onde de lá distribua respostas e fórmulas de resoluções a cerca da vida e da morte. Não tem jeito, chegando ao limite do conhecimento, só resta aguardar ou crer. Quem crê em Deus, deveria apenas descansar e quem pouco acredita ou não acredita no que o Homem fala de Deus, também deveria descansar. Quem não descansa em Deus, torna-se o maior tradutor da tentativa de viver sem Deus, pois quanto mais se tateia, mais não-reposta irá encontrar e como se não bastasse cada não-resposta ou pseudo-resposta não limita apenas o conhecimento a cerca de Deus, mas limita a fé nele. Quem não descansa em relação ao que o Homem fala sobre Deus, do Homem, será mira e de Deus, será um franzino advogado.
Melhor do que ter uma interrogação como estandarte cravado na consciência, é ter um hyperlink que quando acionado, nos remeta ao descanso em Deus. Mesmo apesar de toda boa compreensão que possamos ter através do Evangelho, não fará sentido se não descansamos naquele em que cremos. Não se descansa para saber, se descansa por confiança. É certo que tem gente e até sistemas que não “descansam no Senhor”. Compõem as especulações mais arbitrárias, segregam, pregam o “evangelho dos evangélicos e não o evangelho do reino de Deus” como bem disse Ed René Kivitz, colocam Deus no gatilho e até mesmo, como está em voga, enriquecem. Contudo, o que Cristo instou aos seus filhos foi apenas para que, uma vez confiante nele, descansássemos nele. Quem vive patrocinando o terrorismo evangélico, não deveria encontrar em nós, um campo minado, pois a guerra, ainda que tenha um lado bom entre as partes, não é a melhor maneira de viver a vida que Jesus quer nos dar. Vejo homens e mulheres que perdem sangue em combates intelectuais. Será que vale a pena?
A alma do poeta, fustigada em branco e preto, paradoxalmente, causa um anelo profundo quando é exposto de maneira artística, porém, não poucas vezes, só faz bem àquela pessoa em que esta alma não está presente a dilacerar, ou seja, só tem algum efeito bom ao leitor e só poderá fazer sentido ao poeta, se ele conseguir confiar em Deus, onde mesmo apesar de suas aflições, ele sabe que está debaixo das mãos de Deus e que melhor do que viver grilado é descansar. A vida tem de ser vivida na expectativa daquele que consideramos nossa inspiração. Feliz é aquele que vive intrinsecamente nele, sem muitas transcendências mirabolantes, sem correr atrás de profecias para certificar cada ato, sem ódio, sem grandes projetos para batizar um recorde número de pessoas, sem parâmetros que passam de longe da verdade de Cristo e sem ser um apologeta ferrenho do cristianismo. Antes, deveríamos apenas, traduzir em vivacidade aquilo que recebemos e entendemos, para que outras pessoas também se deixem ser inspirada para confiar em Cristo.
Quem não quer viver a vida que Deus quer dá e muito pior, quem fizer da tal oportunidade de mudança de mente, um espantalho para malhação, um dia essa pessoa irá enxergar o seu erro ou será vítima dela mesma. Nossas dores e anseios serão extirpados. Precisamos confiar nisso e fazer como as formigas: trabalhar para o sustento próprio e viver com e para o bem dos nossos companheiros. Não deixe que aqueles que consomem a sua alma, continue te corroendo. Ninguém no reino de Deus é maior que o outro então não existe herói, existe apenas aquele que guardou a sua fé e ao seu irmão disse “esforça-te”. Vale mais a pena chorar com os necessitados do que chorar pelos que te difamam. É melhor viver o evangelho simples que diz “Jesus é o nosso Salvador, tudo está na mão dele e apenas devemos viver amando uns aos outros, sendo transformado dia após dia...” do que viver defendendo uma teologia, uma vertente a cerca de Deus, com as unhas e dentes. O desgaste de defender e se colocar como um ferrenho desbancador de falsos ensinos, podem nos levar ao mesmo espírito daqueles que tem a síndrome de Constantino, onde a única coisa que não se deturpa é a afirmação de que Deus existe.
Apesar de Jesus ter expulsado os comerciantes do templo, ainda que João Batista, radicalmente, falou mal dos fariseus enquanto anunciava o messias, não eram essas reações que Jesus estabeleceu em nós e também ele não incentivou a ficarmos aflitos com as incertezas e acontecimentos da vida. A vida tem de ser vida a partir de Cristo, mesmo com todas as nossas falhas, devemos partir sempre dele. Que possamos sentar no colo de Cristo e com ele, olharmos para frente e nunca ficarmos olhando para ele como alienados daquilo que acontece a nossa volta ou em nossa vida. A vida segue e devemos experenciá-la sem apavorarmos por causa daquilo que não temos capacidade de esquadrinhar. O problema não é que se soubermos não suportaríamos tal conhecimento, o problema é que enquanto tateamos certas respostas, quando não as encontramos, acabamos perdendo o vigor da vida, pois a busca vira uma obstinação e a obstinação só dá paz quando se encontra aquilo que se quer encontrar e como há perguntas sem respostas, o vigor da vida nos é roubado e sem vigor não conseguimos sair do mar de agonia que se estaca com o passar do tempo. Que nossas interrogações não alcance ao catrastrofismo da fé. Que nossa destreza em discutir a cerca do evangelho, possa acontecer sem perder as estribeiras. Que nossas inquietações e embasbacamentos ante as dores, injustiças, perdas, misérias e tragédias, não depreciem Deus como incapaz ou um tirano.
Se o mundo cair em tua cabeça, faça como a formiga: morra, porém, sabendo que o tamanduá é apenas um ser que compõe a cadeia alimentar, onde, hoje ele mata, amanhã ele morre e outro sobrevive. Hoje eu vivo, amanhã posso ser um alvo do fruto da nossa maldade encarnada num outro ser da minha espécie ou apenas ser uma vítima da cadeia de equilíbrio da natureza ou apenas, vítima da minha limitação do meu organismo. Para alguns, só vale a pena ter fé, se tiverem uma super proteção ou uma explicação para tudo. Bem, independente de como se mesclam os cardápios da fé, Deus continua existindo. É melhor andar sem entender muito, do que parar porque quis entender tudo. Quem é “formiga”, não questiona a sua fragilidade e azar. Quem é “formiga” ora para que Deus esteja junto a ele, faça sol, faça chuva. Ele nos ama e diz a sua “formiga”: ainda que esteja cadavérico, viverá.
Larga de ser boba e vem comigo
Existe um mundo novo e quero te mostrar
Que não se aprende em nenhum livro
Basta ter coragem pra se libertar, viver, amar
De que valem as luzes da cidade
Se no meu caminho a luz é natural
Descansar na sombra de uma árvore
Ouvindo os pássaros cantar, cantar. Hyldon
As luzes da cidade acesa podem ofuscar a luz natural. A luz do Sol da Justiça. Cante com o Hyldon e recomece. Se possível, deite no chão, erija sua cabeça ao céu, as estrelas, a linda lua, ou ao mar ou a vegetação. Se você for meio louco, abrace uma árvore! A partir desse momento, permita esquecer da celeumática fala humana. Esqueça as interrogações, as tagarelices, as teses, ensaios, métodos e arrazoamentos! Sorria e siga o exemplo dos astros e das estrelas! Brilham caladas, felizes até o dia em que irão se apagar, a árvore, feliz até ser cortada, o rio, até ser poluído e o céu, até ser encoberto pelas nuvens. Todas as coisas passarão e se diluíram, menos você e eu. Um dia seremos transformados juntamente com toda a criação! Sã e salva!
Receba um abraço fortíssimo!
E sei também que ali sozinho,
Eu vou ficar, tanto pior”. Chico e Tom
Gostaria de me entremeter nas linhas do texto “O Apocalipse de Joões e Marias”, para gerar este texto-filho.
Quem de nós pode controlar o pensamento? Para um desbravador de pensamentos vanguardistas, como seria não ousar, deixando-se levar até a última gota de obstinação, investigação e sabedoria? Quem de nós nunca se pegou tentando tapar as fendas de todas as dúvidas, incertezas e debilidades do querer saber?
Por que eu não fiz como as formigas, que ao invés de discutir o porquê delas serem alvos de “predadores terríveis” ou o porquê delas serem tão frágeis, apenas procuraram estocar alimentos, viver unidas e em abrigos seguros? “O Apocalipse de Joões e Marias”
Neste caminho - que ora evoluímos, ora involuímos – muitas vezes, nos labirintizamos nos corredores da interrogação, incompreensão e das fatalidades. O ser humano, por mais sábio que seja não consegue chegar num patamar onde de lá distribua respostas e fórmulas de resoluções a cerca da vida e da morte. Não tem jeito, chegando ao limite do conhecimento, só resta aguardar ou crer. Quem crê em Deus, deveria apenas descansar e quem pouco acredita ou não acredita no que o Homem fala de Deus, também deveria descansar. Quem não descansa em Deus, torna-se o maior tradutor da tentativa de viver sem Deus, pois quanto mais se tateia, mais não-reposta irá encontrar e como se não bastasse cada não-resposta ou pseudo-resposta não limita apenas o conhecimento a cerca de Deus, mas limita a fé nele. Quem não descansa em relação ao que o Homem fala sobre Deus, do Homem, será mira e de Deus, será um franzino advogado.
Melhor do que ter uma interrogação como estandarte cravado na consciência, é ter um hyperlink que quando acionado, nos remeta ao descanso em Deus. Mesmo apesar de toda boa compreensão que possamos ter através do Evangelho, não fará sentido se não descansamos naquele em que cremos. Não se descansa para saber, se descansa por confiança. É certo que tem gente e até sistemas que não “descansam no Senhor”. Compõem as especulações mais arbitrárias, segregam, pregam o “evangelho dos evangélicos e não o evangelho do reino de Deus” como bem disse Ed René Kivitz, colocam Deus no gatilho e até mesmo, como está em voga, enriquecem. Contudo, o que Cristo instou aos seus filhos foi apenas para que, uma vez confiante nele, descansássemos nele. Quem vive patrocinando o terrorismo evangélico, não deveria encontrar em nós, um campo minado, pois a guerra, ainda que tenha um lado bom entre as partes, não é a melhor maneira de viver a vida que Jesus quer nos dar. Vejo homens e mulheres que perdem sangue em combates intelectuais. Será que vale a pena?
A alma do poeta, fustigada em branco e preto, paradoxalmente, causa um anelo profundo quando é exposto de maneira artística, porém, não poucas vezes, só faz bem àquela pessoa em que esta alma não está presente a dilacerar, ou seja, só tem algum efeito bom ao leitor e só poderá fazer sentido ao poeta, se ele conseguir confiar em Deus, onde mesmo apesar de suas aflições, ele sabe que está debaixo das mãos de Deus e que melhor do que viver grilado é descansar. A vida tem de ser vivida na expectativa daquele que consideramos nossa inspiração. Feliz é aquele que vive intrinsecamente nele, sem muitas transcendências mirabolantes, sem correr atrás de profecias para certificar cada ato, sem ódio, sem grandes projetos para batizar um recorde número de pessoas, sem parâmetros que passam de longe da verdade de Cristo e sem ser um apologeta ferrenho do cristianismo. Antes, deveríamos apenas, traduzir em vivacidade aquilo que recebemos e entendemos, para que outras pessoas também se deixem ser inspirada para confiar em Cristo.
Quem não quer viver a vida que Deus quer dá e muito pior, quem fizer da tal oportunidade de mudança de mente, um espantalho para malhação, um dia essa pessoa irá enxergar o seu erro ou será vítima dela mesma. Nossas dores e anseios serão extirpados. Precisamos confiar nisso e fazer como as formigas: trabalhar para o sustento próprio e viver com e para o bem dos nossos companheiros. Não deixe que aqueles que consomem a sua alma, continue te corroendo. Ninguém no reino de Deus é maior que o outro então não existe herói, existe apenas aquele que guardou a sua fé e ao seu irmão disse “esforça-te”. Vale mais a pena chorar com os necessitados do que chorar pelos que te difamam. É melhor viver o evangelho simples que diz “Jesus é o nosso Salvador, tudo está na mão dele e apenas devemos viver amando uns aos outros, sendo transformado dia após dia...” do que viver defendendo uma teologia, uma vertente a cerca de Deus, com as unhas e dentes. O desgaste de defender e se colocar como um ferrenho desbancador de falsos ensinos, podem nos levar ao mesmo espírito daqueles que tem a síndrome de Constantino, onde a única coisa que não se deturpa é a afirmação de que Deus existe.
Apesar de Jesus ter expulsado os comerciantes do templo, ainda que João Batista, radicalmente, falou mal dos fariseus enquanto anunciava o messias, não eram essas reações que Jesus estabeleceu em nós e também ele não incentivou a ficarmos aflitos com as incertezas e acontecimentos da vida. A vida tem de ser vida a partir de Cristo, mesmo com todas as nossas falhas, devemos partir sempre dele. Que possamos sentar no colo de Cristo e com ele, olharmos para frente e nunca ficarmos olhando para ele como alienados daquilo que acontece a nossa volta ou em nossa vida. A vida segue e devemos experenciá-la sem apavorarmos por causa daquilo que não temos capacidade de esquadrinhar. O problema não é que se soubermos não suportaríamos tal conhecimento, o problema é que enquanto tateamos certas respostas, quando não as encontramos, acabamos perdendo o vigor da vida, pois a busca vira uma obstinação e a obstinação só dá paz quando se encontra aquilo que se quer encontrar e como há perguntas sem respostas, o vigor da vida nos é roubado e sem vigor não conseguimos sair do mar de agonia que se estaca com o passar do tempo. Que nossas interrogações não alcance ao catrastrofismo da fé. Que nossa destreza em discutir a cerca do evangelho, possa acontecer sem perder as estribeiras. Que nossas inquietações e embasbacamentos ante as dores, injustiças, perdas, misérias e tragédias, não depreciem Deus como incapaz ou um tirano.
Se o mundo cair em tua cabeça, faça como a formiga: morra, porém, sabendo que o tamanduá é apenas um ser que compõe a cadeia alimentar, onde, hoje ele mata, amanhã ele morre e outro sobrevive. Hoje eu vivo, amanhã posso ser um alvo do fruto da nossa maldade encarnada num outro ser da minha espécie ou apenas ser uma vítima da cadeia de equilíbrio da natureza ou apenas, vítima da minha limitação do meu organismo. Para alguns, só vale a pena ter fé, se tiverem uma super proteção ou uma explicação para tudo. Bem, independente de como se mesclam os cardápios da fé, Deus continua existindo. É melhor andar sem entender muito, do que parar porque quis entender tudo. Quem é “formiga”, não questiona a sua fragilidade e azar. Quem é “formiga” ora para que Deus esteja junto a ele, faça sol, faça chuva. Ele nos ama e diz a sua “formiga”: ainda que esteja cadavérico, viverá.
Larga de ser boba e vem comigo
Existe um mundo novo e quero te mostrar
Que não se aprende em nenhum livro
Basta ter coragem pra se libertar, viver, amar
De que valem as luzes da cidade
Se no meu caminho a luz é natural
Descansar na sombra de uma árvore
Ouvindo os pássaros cantar, cantar. Hyldon
As luzes da cidade acesa podem ofuscar a luz natural. A luz do Sol da Justiça. Cante com o Hyldon e recomece. Se possível, deite no chão, erija sua cabeça ao céu, as estrelas, a linda lua, ou ao mar ou a vegetação. Se você for meio louco, abrace uma árvore! A partir desse momento, permita esquecer da celeumática fala humana. Esqueça as interrogações, as tagarelices, as teses, ensaios, métodos e arrazoamentos! Sorria e siga o exemplo dos astros e das estrelas! Brilham caladas, felizes até o dia em que irão se apagar, a árvore, feliz até ser cortada, o rio, até ser poluído e o céu, até ser encoberto pelas nuvens. Todas as coisas passarão e se diluíram, menos você e eu. Um dia seremos transformados juntamente com toda a criação! Sã e salva!
Receba um abraço fortíssimo!
Um comentário:
É verdade, quão difícil é colocar na prática a nossa fé e descansar, e quanto mais tempo vc tiver na igreja, mais vc "tem que saber aconcelhar", se não vc não tem experiências com Deus!
Essa é uma das grandes mentiras que a igreja ensina, pois na verdade, nós não cremos que Jesus tenha cumprido a sua promessa e nos deixado um consolador Em quem nós podemos descansar e vicer tudo de bom que ele nos deixou.
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