Deus, segundo Deus!

A percepção de toda espiritualidade, divindade, humanidade e etecéteras, que encontramos na Bíblia, por não ser fruto de psicografia (há quem acredita que através da psicografia pode-se analisar os atributos pessoais de identidade original que está implícita), revela uma captação humana da experiência divina. O nascimento de Jesus até a sua morte nos traz um micro-resquício totalmente insuficiente da sua incomensurabilidade. Essa existência efêmera, entre nós, do próprio Deus, não permite a sondagem do que se decorre no paralelo da existência de Jesus. O Deus É não está arrolado com a mera definição de uma simples infinitude ou algo grandioso. Ele não é infinito, pois não se permite perscrutar nessa infinitude e concluir que se é impossível chegar à obviedade de que não a fim. Ele é muito mais que grandioso, pelo mesmo motivo ora citado.

Pois a percepção de grandiosidade se dá com o vislumbre de um assustador poder que conseguimos captar. Em Deus não vimos nada que represente o limite da capacidade de grandeza! Em Deus, não captamos nada, perscrutamos nada e não concluímos nada. Ele é indefinível. Tudo que achamos que é grande, infinito, incontável e insondável é um micro-resquício totalmente insuficiente da sua incomensurabilidade. O que entendemos como Tudo que há de conhecido ou desconhecido não representa nem 1% do que Deus é, pois se identificarmos tudo o que há como 1%, já poderemos calcular Deus! Deus , segundo Deus, é um Ser que está além da Existência e tudo que existe, existe dentro de paredes temporais e dimensões que, para o Homem, já é algo complicado de se entender. Sendo essas dimensões, paralelas ou não, Deus, ainda, continua ciente de todas as coisas, haja vista que, simultaneamente ou não, tudo passa pela existência!

Ele é "paralelo"!
Quando Ele quer, se torna Existente!
Nele há fusão de dimensão!
Ele É Tudo e Outros Tudos!
Este é o nosso Pai!

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